Cartório começa a casar gays nos EUA após prisão de escrivã

Casamento de William e James saiu depois de cinco tentativas negadas pela escrivã chefe do cartório, Kim Davis. Ela se recusa a assinar certidões de casais do mesmo sexo, segundo ela, por ordem divina.

No estado americano do Kentucky, o cartório que se recusava a emitir certidões de casamento para pessoas do mesmo sexo passou, nesta sexta-feira (4), a cumprir a determinação da suprema corte dos Estados Unidos.

Wiiliam e James chegaram assim que o cartório abriu. E foram recebidos por manifestantes gritando "o amor venceu".

Lá dentro, o funcionário não criou caso. Ele assinou a certidão e ainda cumprimentou os noivos. Wiiliam disse: "Esperamos muito por esse momento".

O casamento saiu depois de cinco tentativas negadas pela escrivã chefe do cartório, Kim Davis. Ela se recusa a assinar certidões de casais do mesmo sexo, segundo ela, por ordem divina.

Foi por ordem de um juiz que a escrivã foi presa. Ela desobedeceu a decisão da suprema corte americana que há dois meses autorizou a união de pessoas do mesmo sexo em todo o país.

E se você está achando que a prisão fez Kim Davis mudar de ideia, engano. Ela mandou um recado pro juiz: está preparada pra ficar presa o tempo que for preciso.

Kim alega que está agindo como manda a religião dela. Apesar desse fervor todo, ela está no quarto casamento. Joe, o atual marido, disse que a mulher vai aguentar firme e que ela está super bem.

No cartório, o clima está pesado. Cinco dos seis funcionários decidiram acatar a ordem do juiz. E aceitar qualquer casal que aparecer por lá. Menos o filho de Kim que também bateu o pé e decidiu seguir os passos da mãe, que está recebendo o apoio de muita gente. Reggie disse que o povo de Deus vai se levantar e que o juiz acordou um gigante adormecido.

Camryn rebate: "Eu só quero que ela faça o trabalho dela e que nossos amigos possam se casar e amar quem eles quiserem".