Por casamento, namorados vendem água em desfile de Carnaval no DF

Garrafinha de 500 ml é comercializada a R$ 3; meta é juntar R$ 15 mil.
Mariana e Andrey criaram blog e página em rede social para divulgar sonho.




O casal Mariana Mendes e Andrey Hudson, que aproveitou o Carnaval no centro de Brasília para tentar arrecadar dinheiro para casar (Foto: Raquel Morais/G1)
Eu tive ideia de vender no semáforo, sou muito cara de pau e não tenho vergonha para essas coisas. Mas aí a gente foi ao Baby Doll de Nylon [no sábado], e a Mari disse 'tem tanta gente aqui, a gente deveria ter aproveitado'. Surgiu assim"
Andrey Hudson,
enfermeiro
A estudante do último semestre de enfermagem Mariana Mendes, de 22 anos, e o namorado, Andrey Hudson, de 23 anos, aproveitaram o Carnaval no centro de Brasília para tentar realizar o sonho de juntar dinheiro para casar. Com fantasias de Super-Homem e Mulher Maravilha vestidos de noivos, o casal vendeu garrafas de 500 ml de água a R$ 3 no desfile do Calango, na entrequadra 408/409 Norte, na manhã desta terça-feira (9).
"Eu tive ideia de vender no semáforo, sou muito cara de pau e não tenho vergonha para essas coisas", brinca Hudson. "Mas aí a gente foi ao Baby Doll de Nylon [no sábado], e a Mari disse 'tem tanta gente aqui, a gente deveria ter aproveitado'. Surgiu assim."
O casal, que se conheceu por redes sociais durante o curso de enfermagem, está há quatro anos e três meses junto. Mariana foi caloura de Hudson e decidiu adicioná-lo para poder mostrar à mãe como era o veterano que achava bonito.
Os jovens lembram que viraram a madrugada conversando. O pedido de namoro veio 11 dias depois, em 2 de novembro. Eles consideram que o simbolismo da data é o ideal para marcar o significado do relacionamento que têm.
"Foi amor à primeira conversa. Eu nem me imaginava casando, mas então veio ele. Naquele 2 de novembro morreram a Mariana e o Andrey e surgiu Mari e Andrey, juntos. Vemos realmente como o surgimento de uma nova vida", explica a garota.
O casal levou 216 garrafinhas ao desfile. Até as 13h, três horas após o início da folia, R$ 150 tinham sido vendidas. Muitas pessoas também deram dinheiro para ajudar em uma "vaquinha".
Mariana e Hudson, que criaram na noite de domingo um blog e uma página em redes sociais para contar sobre a história deles, fizeram ainda uma promoção: duas garrafas por R$ 5 e quatro por R$ 10, com direito a surpresinha. A meta é levantar R$ 15 mil para a festa, ainda sem data para acontecer.
Não é nem que a gente quer casar agora. Se dependesse da gente, a gente já estaria casado. A gente se ama muito. Sou completamente apaixonado por ela. Já estou de saco cheio de todo dia ter de deixá-lá em casa. Eu tenho uma profissão, mas meu salário não é meu, é nosso. Achava que nem iria casar. Achava muito complexa a idéia de você viver sempre com alguém e se tornar cúmplice dessa pessoa"
Andrey Hudson,
enfermeiro
"Não é nem que a gente quer casar agora. Se dependesse da gente, a gente já estaria casado. A gente se ama muito. Sou completamente apaixonado por ela. Já estou de saco cheio de todo dia ter de deixá-lá em casa", diz o enfermeiro.
"Eu tenho uma profissão, mas meu salário não é meu, é nosso. Achava que nem iria casar. Achava muito complexa a idéia de você viver sempre com alguém e se tornar cúmplice dessa pessoa", completa.
O casal planeja a festa como uma mistura entre tradicional e irreverente. A cerimônia será na igreja, mas o restante da celebração deverá ser mais surpreendente.
"A gente quer uma festa para a gente mesmo. Nós gostamos muito de super heróis, quer dizer, eu gosto e a ensinei a gostar também. Vamis dar um toque com a nossa cara, algo divertido. A festa vai ser completamente inovadora", diz Hudson.


Um comentário:

  1. Olá, Amanda Accioli! Muito obrigado por compartilhar a nossa notícia. Ficamos muito felizes em saber que tem gente que acredita na nossa história e, principalmente, no nosso amor. Beijos! :*

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