Sua alma tem fome do quê? - por Angelica Tavares Mazuti




Por dias fiquei me perguntando... Por quê utilizamos a comida para lidar com as emoções ou sensações corporais?
Por quê é tão bom comer um chocolate quando o cansaço bate e eu me jogo no sofá, depois de um dia cheio de atividades?
Comecei a prestar atenção na sensação de prazer, no momento em que comemos algo cheio de açúcar e gordura. Era um prazer tão rápido! E depois do exagero, vinha a culpa...
Não creio que devemos nos restringir a ponto de nunca comer, mas percebi que aquele desejo nada tinha a ver com fome.
Tem a ver com alimentar sua alma! E você sabe ouví-la? Ela tem fome do quê? Aprendi que precisa existir no meu dia um momento só meu. Que o único benefício seja me fazer feliz, me proporcionar prazer ou me cuidar. Sem obrigações, algo que me alimente de um jeito tão reconfortante, que me dará forças de dizer não para uma vontade de comer sem necessidade.
As pessoas acham que primeiro precisam de dinheiro, para depois se cuidarem. É claro, que o dinheiro proporciona um requinte no seu nível de autocuidado. Mas não é preciso esperar ficar milionário para se proporcionar um tempo de qualidade.
Comece reservando 30 minutos do seu dia e escolha algo que você goste de fazer. Se não souber, experimente, ouse, saia da acomodação. Se você consegue fazer tantas outras coisas, então esta motivação está aí dentro. Você só precisa dar vazão e deixar fluir.
Vá caminhar num parque, inicie aquele livro que você tanto quer ler, saia para olhar vitrines em um shopping, algo simples. Não adianta achar que de uma hora para outra, você começará a fazer tudo. Essa relação precisa acontecer aos poucos, você precisa se sentir confortável para dar passos maiores e se permitir gastar mais do seu tempo com você.
Isso não faz de você egoísta, ou folgado. Simplesmente significa que você cuida com respeito e amor daquilo que é seu. Então, por consequência, você começa a ter prazer nesses momentos de autocuidado. E a vontade de se empanturrar de qualquer coisa comestível, quando não tiver fome, vai embora.
Por isso, eu não alimentava a minha alma. No meu dia tinha espaço para tudo e para todos. Qualquer coisa era mais importante que eu. Com isso, fui me amoletando nas necessidades de socorrer os outros e resolver problemas diários. E nunca tinha tempo para malhar, fazer minhas massagens, ler um livro, meditar, ou simplesmente não fazer nada. Até o momento em que eu cansei e dei um basta nisso. Entendi que essa mudança dependia exclusivamente de mim.
Os dias em que não houver um tempo para você, deverão se tornar a exceção. O corpo, nós alimentamos com comida quando ele tem fome. E os seus pensamentos? Como você alimenta? Qual a qualidade de pensamentos que você gera ao longo do seu dia?
E suas emoções? Como você lida com elas? Com quais sentimentos você alimenta sua alma?
Esse alimento emocional deve ser diário. Quando tem fome, você come. E quando está triste e desanimado? Essa necessidade não vem do estômago, mas do seu íntimo. E você simplesmente ignora, finge que não tem nada e tenta empurrar essa desesperança goela abaixo com uma barra de chocolate.
O curioso é que essa fome não passa, não tem limite e nem fim. Porque alma, nós alimentamos com amor próprio e não com comida.
Acolha sua essência e cuide do seu corpo como teu templo. Tire o peso das obrigações e coloque amor em tudo o que fizer. Você se libertará do peso extra e verá absolutamente tudo fluir em sua vida. Tenha coragem. Descubra o prazer em se cuidar e alimente sua alma.


Conheçam o trabalho em emagrecimento terapêutico da
profissional

Angelica Tavares Mazuti

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