RELATO REAL DO CASAMENTO DE MARIANA E RICARDO - 23 de outubro de 2010 - Bragança Paulista/SP.
***Relato enviado pela própria noiva, agora esposa, Mariana Macedo, com suas próprias palavras, para publicação no http://www.amandicaindica.com.br/ ***
Quer ver seu relato de noivado, chá de cozinha/chá bar/chá de lingerie, casamento, gravidez, ensaios fotográficos, chegada do bebê na maternidade, batizado, aniversários, bodas entre tantas outras belíssimas comemorações publicadas aqui no Amandica Indica?
Então enviem um e-mail para amandicaindica@yahoo.com.br enviando o relato, e no máximo até 20 fotos no formato JPEG em baixa/média resolução, que, se aprovado, será lindamente publicado como o relato da Mariana abaixo.
Beijos,
Amandica
Sigam no twitter: @Amandica_Indica
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"Sempre fui fascinada pela idéia de casamento. Quando criança, entre os quatro aos sete anos, fui dama de honra nada menos que cinco vezes! Ver a igreja toda arrumada, as flores decorando o ambiente, as músicas que deixavam lágrimas nos olhos, o clima de alegria e celebração entre os convidados... Enfim, tudo isso me deixava encantada! Sentia-me como personagem, ainda que coadjuvante, de um verdadeiro conto de fadas.
Nada se comparava, no entanto, à emoção e ao fascínio que eu sentia ao ver a noiva. Ah, a noiva! Sempre tão linda, deslumbrante, com seu longo vestido branco cheio de brilho, rendas, mangas bufantes (eram os anos 80, ok?) e seu buquê de flores perfumadas. Por tudo isso, desde a mais tenra idade, sempre sonhei com o dia do meu casamento, quando eu não mais seria a dama de honra, e sim a noiva.
As desilusões amorosas que vivi durante a adolescência e o início da vida adulta chegaram a mitigar, mas nunca a banir meu sonho de casamento. Sempre achei que tinha que me casar antes dos 30 anos. Uma crença boba, eu sei. Mas quando completei 25 e não tinha sequer um namorado, comecei a ficar meio preocupada, confesso. Aos 26, conheci meu marido, Ricardo, e começamos a namorar. O sentimento que nos uniu foi tão intenso que, com pouco mais de três meses de namoro, ele me pediu em casamento. E eu aceitei, é claro! O dia em que trocamos alianças de noivado foi um dos mais felizes da minha vida! Isso aconteceu em abril de 2009. Alguns dias antes do noivado, fomos à Igreja onde eu sempre sonhei em me casar e marcamos a data para o ano seguinte, 2010, no mês de outubro.
Durante um ano e meio, planejei cada detalhe do meu casamento. Perdi a conta de quantas revistas de noiva eu comprei e devorei página a página. Vasculhei a internet de cabo a rabo buscando informações, tendências e novidades sobre o fantástico mundo dos casamentos. Montei um site sobre meu casamento (www.icasei.com.br) e fui alimentando-o durante meses, compartilhando com as pessoas queridas, passo a passo, todos os acontecimentos e emoções que vivenciei nesta fase tão especial da minha vida, da qual eu já sinto intensas saudades.
Após longos meses de espera, o dia 23 de outubro de 2010 finalmente chegou! Como tudo fora organizado e planejado com muita dedicação, capricho e antecedência, estava tranqüila quanto aos preparativos. O dia amanheceu ensolarado, uma chuva abençoada caiu no final da tarde, de tal sorte que, à noite, na hora do casamento, o clima estava ameno e agradável. Uma lua cheia no céu repleto de estrelas foi mais uma das dádivas com as quais formos agraciados naquele dia único!
Embora a cerimônia estivesse marcada para as 21 horas, cheguei à Belle Corpore (http://www.guiadebraganca.com.br/new/G10/P/282%20belle%20corpore_3.jpg) por volta das 14 horas. Foi meu dia de princesa: procedimentos estéticos, massagens relaxantes e um banho de espuma com pétalas de rosa esperavam por mim! Fantástico, não? Isso sem contar o lanche, com direito às minhas frutas preferidas, canapés, doces e, como não podia faltar, champagne!
Às 18h30, o pessoal do Lulu Art’In Noivas (http://www.luluartinnoivas.com.br), que confeccionou meu vestido de noiva, já estava a postos para começar a maquiagem, o penteado e todos os demais detalhes para deixar a noiva linda e pronta para “brilhar” durante o casamento.
Logo em seguida, chegaram as equipes de filmagem do Teco Condado (http://www.youtube.com/user/tecocondado) e do fotógrafo Marcelo Marafante (http://www.marcelomarafante.com.br), e o meu making of começou num clima amistoso e de muita descontração!
Do outro lado da cidade, no nosso futuro lar doce lar, o noivo também era fotografado e filmado enquanto se arrumava (sozinho, coitado!) para ir para a Igreja.Faltavam poucos minutos para o meu grande sonho começar a se realizar e eu continuava a me sentir calma e tranqüila, sorvendo cada instante daquele momento ímpar.
Ao mesmo tempo em que estava radiante de felicidade, também me sentia um tanto quanto “anestesiada”. Era muita emoção para uma pessoa só! A Igreja de Nossa Senhora do Rosário fica no Centro de Bragança Paulista – SP. É uma das mais bonitas da cidade e muito disputada pelos noivos que ali desejam se casar. Como se já não bastasse a beleza natural do local, o pessoal da Sinhá Flô fez uma decoração belíssima. Não houve quem não se impressionasse com a simplicidade e a beleza dos arranjos de copo de leite.
Cheguei à Igreja uns 15 minutos atrasada. Nesta hora, comecei a ficar meio nervosa. O cortejo ainda nem tinha começado e havia a cerimônia inteira pela frente. Mas, ainda dentro do carro, logo que comecei a ouvir as músicas escolhidas com tanto carinho, tão brilhantemente executadas pelo Grupo Concerthus (http://www.grupoconcerthus.com.br) , meu coração se acalentou.
Lembro-me de que, neste momento, as crianças que seriam damas e pajens (dentre elas minha irmã Laura, à época com cinco anos de idade) me viram dentro do carro e desceram correndo para conversar comigo. Estavam tão lindos e emocionados! Neste instante, minhas lágrimas começaram a teimar em cair...
Os padrinhos já haviam entrado, o noivo já me esperava no altar e as crianças já tinham levado as alianças. Agora, era a minha hora de descer do carro e me posicionar. Lembro-me de ver meu pai chorando enquanto segurava minha mão, ajudando-me a subir a escadaria da Igreja. A cerimonialista Giovanna Pires (http://www.gicerimonial.com.br) já me aguardava na porta. Entregou-me o buquê e passou as orientações finais. Também me informou que o cortejo tinha sido lindo, emocionante e perfeito, o que me deixou ainda mais feliz!
Meu coração disparou de vez e a respiração ficou ofegante quando, ainda com as portas fechadas, os clarins anunciaram a entrada da noiva. Logo em seguida, começou a tocar a música que escolhi para entrada e as portas lentamente começaram a se abrir. Entre luzes e flashes, vi a Igreja lotada, cheia de pessoas queridas. No final do corredor, chorando copiosamente, estava meu futuro marido, esperando por mim.
Queria tanto que aqueles poucos minutos que separam a porta de entrada e o altar durassem por mais tempo! Demorou tanto para acontecer e, quando finalmente chegou, passou tão rápido como num piscar de olhos! Guardo com carinho na memória aquele momento de êxtase. Não me canso de assistir ao vídeo do casamento só para me regozijar com a alegria que aquela doce lembrança me proporciona.
A cerimônia foi belíssima! Além dos juramentos convencionais que fazem parte do script de qualquer casamento religioso, as palavras do padre tocaram fundo o coração de todos que ali estavam presentes. Antes da leitura do Evangelho, o Marcelo, irmão do Ricardo, fez a leitura de um trecho do Capítulo 12 da Segunda Carta de São Paulo aos Corintos, que fala sobre o amor. Minha prima, Damaris, leu um salmo belíssimo. Estes detalhes deixaram a cerimônia ainda mais harmoniosa e carregada de emoção.
Confesso que o momento que me deu mais frio na barriga foi a hora do juramento. Não tem como dizer da boca para fora algo do tipo: “te prometo ser fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida”. Isso é algo que vem de lá de dentro, do fundo da alma, e que serve para ser lembrado em todos os momentos difíceis pelos quais todo casal passa.
Em seguida, passamos à benção das alianças e ao tão esperado momento de selar o compromisso assumido perante Deus com a pessoa amada, dizendo-lhe: “recebe esta aliança em seu do meu amor e da minha fidelidade”. A benção final, com todos os presentes estendendo a mão direita sobre os noivos, marca o encerramento o casamento religioso. Optamos pelo casamento civil com efeito religioso, que foi celebrado pelo padre na seqüência.
As lágrimas aumentaram consideravelmente na hora de cumprimentar os pais e padrinhos. Este é um daqueles momentos únicos da vida em que temos a oportunidade de agradecer às pessoas queridas por tudo que elas nos representam e dizer o quanto as amamos. Às vezes, nem é preciso dizer nada. Basta um olhar de agradecimento e cumplicidade para provocar emoções tão fortes, que palavras, por si só, não conseguiriam expressar.
Depois da pose para as tradicionais fotos com os pais e padrinhos, é hora de sair da Igreja devidamente CASADA, de braços dados com o marido. É um momento indescritível, tamanha a alegria! Dá vontade de sair acenando e mandando beijo para todo mundo! É uma pena que passe tão rápido! Quando você se dá conta, a cerimônia já terminou, os convidados já retiraram para ir à recepção e você se vê ali, em algum lugar bonito da cidade, tirando aquelas fotos mais lindas, que sempre vão parar nos porta-retratos.
Mas o casamento ainda não acabou. Aliás, a festa mal está começando quando os noivos chegam e são recebidos com alegria por todos os convidados. O salão lotado, tanta gente para cumprimentar e dar aquele abraço apertado em quem não vemos há anos! Os parentes, os colegas de trabalho, os amigos de infância, da adolescência e da época da faculdade, todos ali reunidos para festejar aquele dia recheado de felicidade e surpresas agradáveis. Enfim, haja coração!
Quase nove meses já se passaram desde que me casei. Sinto saudades daquela fase tão especial envolvendo os preparativos para o grande dia. Mas, como na vida nada é por acaso, aquilo que pensamos ser o fim nada mais é que o começo de algo ainda maior e mais feliz. Embora haja lá os seus percalços, a vida a dois é fonte de grande aprendizado. Cada momento, cada descoberta e cada conquista ao lado da pessoa amada têm um sabor todo especial.
A convivência é um constante exercício de tolerância, de respeito, de perdão, de cumplicidade e, principalmente, de amor. Por estas e por outras, posso afirmar, com convicção, que não estava iludida ou equivocada quando, desde criança, sonhava em me casar. O casamento me fez mais mulher! Sou feliz e agradeço a Deus diariamente por ter a chance de amar e ser amada.
Se quiserem compartilhar suas experiências, bater um papo sobre casamento, comentar ou criticar este relato, deixo aqui meu e-mail para contato: mariana.p7@gmail.com
Um abraço carinhoso a todas!
Mariana Priscila Rodrigues de Macedo
julho de 2011"
AdorOOOOOO os relatos!!! rs
ResponderExcluirSaudades de tu!
Ando sumida, mas sempre q posso passo por aqui.
Bjkas!