Uma linda história de amor, um lindo casamento: Giuliana e Marcelo.

Hoje venho com um relato real maravilhoso, história de amor linda e fotos escandalosamente maravilhosas! Aliás que casal lindo não é mesmo?

Giuli, a noiva das fotos, é uma amiga muito querida dos verões na praia das Astúrias no Guarujá, e em agosto do ano passado casou - como convidada teria amado participar deste momento, porém minha filha estava muito doente e meu coração de mãe ficou apertado em deixá-la com alguém desconhecido...uma pena!

Mas agora podemos aproveitar suas palavras escritas e as maravilhosas imagens!

Felicidades sempre ao casal!

Beijos,

Amandica!

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Quando a Amanda me pediu que fizesse um relato sobre minhas emoções em relação ao nosso casamento, pensei: “Nossa, será que é possível eu traduzir em palavras o que senti?”...

Antes das impressões do casamento, acho importante um breve relato sobre nosso encontro (ou reencontro)...


O Má e eu nos conhecemos desde crianças, desde que tínhamos quatro ou cinco anos... nossas mães eram amigas e éramos sócios do mesmo clube em São Paulo. Com o passar dos anos, os pais deles deixaram de ser sócios do clube, mas o contato continuou.


Meu primeiro estágio, em 1997/1998 foi no escritório do pai dele. Já naquela época tivemos um affair, mas éramos novos, imaturos... e não deu certo. Ao menos era isso que achávamos. Mas, na verdade, revendo a história depois deu certo sim porque naquela época plantamos nos nossos corações uma sementinha que ficou guardada...


Depois que saí do escritório do pai dele cada um seguiu sua vida sem nem mesmo saber qualquer notícia do outro... brinco em dizer que parece que nossos planetas viveram em sistemas solares diferentes até setembro de 2008, porque só isso explicaria o fato de durante dez anos não nos vimos nem ouvimos qualquer notícia um do outro.



Dez ou onze anos depois, já advogados, tivemos a feliz idéia de nos matricularmos no mesmo curso e, finalmente, nos (re)encontramos! Já éramos pessoas tão diferentes de 10 ou 11 anos antes que não acreditamos que houve um reencontro e sim um encontro.



Desde aquele dia nós soubemos que nossa vida iria mudar. Em uma semana saímos a primeira vez e, a partir daí, todos os dias...



Em duas semanas, estávamos namorando... em um mês, naturalmente, decidimos casar. Digo “naturalmente” porque não tivemos um momento em que alguém de nós disse “Vamos casar?” ou “O que acha de casarmos?”.



Quando paramos para pensar, vimos que, naturalmente, começamos a falar de filhos e padrinhos como se isso fosse a consequência mais natural do amor que sentíamos.



Então decidimos procurar apartamento e escolher os detalhes do casamento. Acreditem ou não, diferentemente da maioria das pessoas que conhecemos, achamos nosso apartamento num piscar de olhos e sem maiores dificuldades.


O pedido de casamento oficial (a essas alturas já estávamos procurando apartamento e vendo os detalhes do casamento) foi feito apenas com Nossa Senhora de Fátima como testemunha.



O Ma mandou fazer uma aliança de brilhantes e um par de alianças de ouro amarelo, me levou na capela que tem na casa de praia dos pais dele (que para ele é um lugar sagrado), se ajoelhou, e me pediu que eu desse a ele a oportunidade de me fazer a mulher mais feliz e realizada do mundo. Quase morri!!!!



Nessa época estávamos, ou melhor, EU estava na dúvida se devíamos ou não fazer um casamentão, com direito a igreja, festa e tudo mais. Pra mim, se eu o amava e ele me amava, casar no civil seria apenas uma formalização, mas nada, nem o casamento civil, nem o religioso, nem festa nenhuma iria mudar o principal... nosso imenso amor.



A dúvida, na verdade, se resumia a me perguntar: “Será que vale a pena gastar taaaaaaaaaaaaaaaaaanto dinheiro para dar uma festa ao invés de guardar esse dinheiro para começarmos nossa vida juntos?”. Eu estava sendo bastante racional e objetiva.   


Quando dividi essa dúvida com o noivo – que é super católico e que nunca teve a menor dúvida que deveríamos casar na igreja e com direito a festa – ele me disse: “Embora você saiba minha opinião, vou respeitar o que você decidir fazer, mas, que tal perguntar ao seu pai o que ele acha de a princesa dele (a única filha mulher e caçula) casar só no civil depois dele ter casado os dois filhos homens na igreja”?



E lá fui eu perguntar ao meu pai... conclusão: casamos com direito à igreja só para nós, festa para 500 convidados, e tudo mais que tínhamos direito...



Já nos primeiros dias de preparação agarrei os preparativos com as unhas, embora tivesse contratado uma assessoria para isso.


Em um ano e meio, nós mesmos vimos todos os detalhes: igreja, padre, coral, flores, decoração, convites, lacres, geradores, som, DJ, painel de led, iluminação, fotografa, filmagem, doces, bufet, comida, bebidas, barmans, atrações, adereços, havaiana, lembrancinhas, vestido de noiva, vestido das daminhas, cabelo, maquiagem, sapato, lista de convidados, lista de presentes, tudoooooo!!!  E, graças a Deus, apenas do escasso tempo dele, o Má era super mega participativo... queria ver e escolher tudo comigo. Um fofo!!!!



Foi quando percebi que os gatos com o casamento podem não ter limite (rs) e que por causa dos famosos “já que” e “só mais isso” a gente pode acabar gastando muuuuuuuuuito mais do que inicialmente queria. 
Depois de tudo pronto, entrar na igreja e ver o Má com os olhos cheios de lágrima, ver a igreja lotada com as pessoas que amamos, ver todo o projeto do casamento se realizando foi uma emoção impossível de descrever... só quem um dia sentiu sabe do que estou falando! Pra nós foi tudo mágico!!!!!


O dia do casamento passou muito rápido... pena que durou só algumas horas... mas posso garantir que foi uma noite muito feliz, animada, cercada de pessoas especiais e cheia de energias boas.


Todos os prestadores de serviços relacionados ao final do meu relato foram importantíssimos pra realização do nosso sonho... a comida e serviço sensacionais do Buffet e nosso Dj foram fundamentais para segurar a animação e energia dos convidados até as 6 horas da manhã!!!!



Mesmo hoje, depois de mais de um ano daquela data, penso que, Graças a Deus, mudei de idéia e resolvi fazer um casamento assim... Sou muito feliz por ter pais e sogros tão especiais, que toparam patrocinar todos os nossos devaneios para aquela noite... cada centavo gasto valeu muito a pena!!!!
Sem dúvida, é uma linda lembrança que levaremos pra sempre!

E querem saber????? Penso em casar novamente!!! Claro que o mesmo marido!!!! Quem sabe quando fizermos 05 ou 10 anos de casados? 
Mas de tudo, a mensagem mais importante que posso deixar não é se houve festa, qual o tamanho da festa, quanto se gastou, etc. 
O mais importante de tudo é as pessoas terem consciência que o casamento não se resume a uma festa ou a um dia... o casamento também não é um maaaaaaaaaaar de rosas. Por isso, as pessoas devem encarar o casamento como uma escolha séria de vida.


De tudo, pra nós, o que mais importa é saber que realmente temos um ao outro e que nossos dias são pautados por muito amor, respeito, amizade, companheirismo, paciência, compreensão e vontade de atravessar JUNTOS todos os momentos da vida... felizes ou não...
Igreja: N Senhora do Brasil
Padre: Michelino
Coral: Baccarelli
Buffet: França
Decoração: Marcella Pastore
Som: Gian Carlo Barrela
DJ: Alê Possik
Vj: Kleber Calado
Cabelo e maquiagem: Roseanne Gós, do C. Kamura
Vestido: Franco Oliveira
Jóias: de família e desenhadas por Gian Franco Rocchicicoli
Fotos: Anna Quast
Filmagem: Cristiano Ferrari
Doces: Mariza doces

Caso vocês queiram falar com a própria noiva deste dia, podem escrever para Giuliana: grocchiccioli@rocchiccioli.com.br

Um comentário:

  1. E eu perdi o casamento.....
    Quem sabe o próximo seja em Vegas? Acho que as familias iriam adorar, e eu também.
    Se precisarem de uns palpites, tamos ai, pois eu me casei lá e adorei.....
    Beijo Giulli & Ma, felicidades sempre!
    Rosana Eaker

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