INFINITE FILMES, direto de Porto Alegre, RS - um espetacular trabalho de filmagem, agora no Amandica Indica!

Estou muito feliz com este indicado especialíssimo por aqui: pelo trabalho, talento e criatividade!!! E afinal ele é de Porto Alegre, RS, terra maravilhosa que adoro!

Vou contar para vocês um pouco sobre a Infinite Filmes através das próprias palavras do roteirista, diretor e produtor Cristian Derois (não costumo fazer desta forma, mas gostei tanto da forma que ele explica o trabalho da Infinite Filmes, que resolvi publicar desa forma):

"Para o mercado, a Infinite Filmes iniciou no dia 02 de Outubro de 2010, quando tivermos a oportunidade de filmar o primeiro casamento da empresa, dos noivos Aline e Sérgio e por tal motivo, já teria sido uma alegria imensa começar a colocar em prática um planejamento grande que tivemos. Mas esta noite foi realmente especial para nós pois, além da cobertura do nosso primeiro casamento, foi também a estréia do nosso primeiro curta-metragem de casamento. Após dois meses de planejamento, filmagem e pós-produção, lançamos um filme produzido nos moldes do cinema.

O desafio era bastante grande: dirigir não atores, orçamento apertado, tempo de produção curtíssimo e, o mais difícil - nós não possuíamos qualquer experiência prévia em uma produção como estas. Até a data, eu não havia encontrado nenhum filme ou produtora brasileira que houvesse rodado um filme como uma produção plena de cinema - com roteiro a ser filmado, diárias, produção das locações e etc. E no fim, conseguimos criar um filme especial. E isto era só o começo.

Apesar da Infinite ter aparecido ao público somente em Outubro de 2010, a empresa já estava sendo estruturada mais de um ano antes. Na metade de 2009 eu (Cristian Derois, roteirista e Diretor dos filmes da empresa) pensava em criar uma empresa que produzisse eventos sociais e publicitários com um foco no cinema. Na época, comecei a pesquisar os equipamentos que utilizaríamos. Nesse tempo, a publicidade estava encantada com uma câmera chamada Canon 5D Mark II, uma câmera fotográfica capaz de filmar com uma qualidade capaz de rivalizar com a caríssima película fílmica. Eu bem que tentei convencer algumas pessoas que aí que estaria o futuro, mas não obtive sucesso. Havia uma descrença geral que não era possivel utilizar a câmera para filmar eventos, dados as grandes limitações e dificuldade de operação da câmera. Eu não desisti, passei alguns meses estudando e trocando ideias com colegas americanos na internet. Por fim, desisti do formato XDCam da Sony decidi que trabalharíamos com as "DSLRs".

Uma qualidade superior de imagem estava garantida. Foi então que aconteceu o que eu considero o passo mais importante interno da empresa: eu não via a utilização da camera como um diferencial, pois acreditava que rapidamente toda e qualquer produtora utilizaria a mesma, dado ao seu preço acessível se comparado com as filmadoras. E eu tinha a pretensão de fazer cinema sob encomenda, e cinema meus amigos, é muito mais que uma simples câmera.

Cinema é uma forma de arte coletiva. Cinema é uma forma de contar histórias utilizando uma narrativa visual. Acreditando nisso, fundamentei a empresa de acordo com as premissas do próprio cinema. E para tornar realidade uma ideia, eu tinha que encontrar as pessoas certas.

Numa oportunidade que fui filmar um clipe musical, conheci duas pessoas que mudaram os rumos das coisas. Conheci o diretor de fotografia Douglas Barra e o operador de câmera Gregório Kuhn. É, parece que tudo acontece no hora certa quando estamos preparados. Os dois, apesar de trabalhar com cinema e publicidade (só para constar, filmagem de eventos é repugnante para cineastas e publicitários), adoraram minha ideia e se colocaram à disposição para me ajudar a tocar esse projeto complicado.

A empresa já contava, desde o início com minha esposa como administradora (eu no máximo dou alguma sugestão nesses assuntos). Então conhecemos a Tanise Marchesan. Uma designer que também trabalha com fotografia de filme, e convidamos ela para se juntar à equipe. Por último (não menos importante), um montador (como chamamos o editor de filme) Alfredo Barros deu um suporte intelectual inestimável à empresa. O Alfredo, que dá aulas de montagem em faculdades, trabalhou na casa de cinema de Porto Alegre, é um ícone para nós. Foi necessário uma boa dose de cara-de-pau da minha parte para contar pra ele o meu projeto e convidá-lo para fazer parte da equipe, que fosse um conselheiro. Para a minha surpresa, ele adorou a ideia e ajudou muito a estruturar a empresa.

Então tínhamos uma câmera de qualidade cinematográfica, uma equipe de cinema. Não faltava mais nada. Nada mais errado, faltava estabelecer um modelo de produção. O cinema é a forma de arte mais poderosa do nosso tempo, e também a mais cara. Era necessário adaptar o modelo para fazer eventos, criar um modelo de produção cinematográfico para eventos.

Foi o que eu fiz na maior parte de 2010 (e ainda continuo, é um processo de reinvenção contínua). Aloquei um bom tempo (alguns meses) estudando, escrevendo e bolando o modelo de produção da Infinite Filmes (com os amigos já citados). No fim, escrevi o Manual (interno) de Produção da Infinite, com os processos e modelos de pré-produção, produção e pós-produção para fazer não coberturas de vídeo de casamentos, e sim documentários sobre pessoas. Esse é o diferencial de mercado que tentamos desenvolver: somos uma produtora de cinema que faz documentários sobre pessoas, e não uma produtora que filma casamentos. Utilizamos o casamento como fio condutor de uma história de duas pessoas, que estão vivendo um dos momentos mais importantes de sua vida. Fazemos o que é o bom e velho cinema: simplesmente contar histórias com imagens. O Manual cresceu bastante, nele estão as técnicas de "blocking", composição, narrativa, fotografia, roteiro e pós-produção que adaptei dos meus estudos do cinema. Talvez até valha a pena um dia publicar o mesmo em livro, desenvolvemos muitas coisas legais nele.

E então, apesar de ter iniciado as operações da empresa a apenas sete meses, tendo produzido um casamento e dois curtas-metragens, o mercado respondeu de forma formidável ao nosso apelo de utilizar um enfoque cinematográfico. O interesse e procura foi quase imediato ao lançamentos dos filmes na internet.

E é bem difícil mostrar às pessoas o que fazemos por dois motivos: (1) não conheço uma produtora que trabalhe com uma equipe de cinema (com operadores de câmera profissionais, diretor de fotografia, diretor de cena, montador, finalizador, etc) - digressão: conheço uma, a Pacific Pictures de Hollywood -. (2) o modelo que utilizamos por enquanto é único. Há muitas produtoras no Brasil que fazem um serviço de altíssima qualidade e que respeito muito o trabalho, mas ainda não vi ninguém disposto a fazer documentários, tal qual o modelo de produção que desenvolvemos. Então é fantástico ver que os clientes saem da nossa empresa maravilhados ao entender a nossa proposta.

E isto é apenas o início da empresa. Há um ano e meio estávamos planejando o que estamos lançando hoje. E no segundo semestre de 2011 já aparecerá uma reinvenção da Infinite Filmes, com os casamentos que estamos produzindo no momento. E caso alguém se pergunte, sim, já temos planos, novos produtos e outros segredos guardados para 2012. De fato, eu e a Priscila estruturamos a firma para trabalhar com um ano de antecedência, e de forma que a empresa seja capaz de se reinventar e se adaptar".

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Bom, apesar do Cris dizer que é o "começo de uma empresa", aceitei indicar a Infinite pela qualidade, diferencial e amor com que eles trabalham...basta ler o relato de "como começou a Infinite" acima!

Tudo o que fazemos com amor, e ainda com profissionalismo e cratividade, será com certeza um grande sucesso, como acredito que a Infinite Filmes será...aliás para mim já é....comprovem assistindo o  trailer do casamento abaixo (lindíssimo!!):


Teaser Casamento Aline e Sérgio from Cris Derois on Vimeo.

Mais uma grande indicação aqui,

Sejam bem vindos!

Amandica!
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