Capela do Colégio Sion é uma das mais procuradas para realizar casamentos

Casamento na Capela do Colégio Sion (demais fotos deste post são todas de lá, e de São Paulo)

O sonho de casar está mais presente do que nunca entre os paulistas. Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) revela que em 2008 foram realizados 700 casamentos por dia no Estado. A taxa de nupcialidade atingiu 6,2 casamentos para cada mil habitantes, o que representa um crescimento de 21% entre 2000 e 2008. Em termos absolutos, o aumento foi ainda maior: 35%, ao passar de 189.488 para 255.662 casamentos neste período. Em 2011 poderá chegar à 1000 casamentos diários!

Na cidade de São Paulo um dos locais preferidos para realizar as cerimônias de casamentos como a dos contos de fadas é a capela do Colégio Sion, localizada no bairro de Higienópolis. Em estilo neoclássico, a capela foi construída na década de 40 e inaugurada em 1951. Desde então, o local passou por transformações somente na área externa entre 1998 e 1999, quando todo o prédio da instituição foi restaurado.

Realmente ela é maravilhosa, e sempre que levo minha filha para o colégio (maternal) e tenho como estacionar o carro, eu entro na capela (que de capela não tem quase nada, pois o tamanho dela chega a ser maior que a Igreja São José no Jardim Europa ou Capela da PUC-SP) para poder orar e apreciar. ter escolhido também o Colégio Sion para ela começar a frequentar a escola também pesou por ser o Sion: tradicional e de excelente ensino e a sala dela fica 100 metros da capela...rsrs

Desde que anunciou a realização de casamentos, Martha Dias, responsável pela agenda das cerimônias da capela, recebe jovens da comunidade em geral que querem agendar as celebrações na capela. "Os meses de outubro e novembro estão entre os mais concorridos. Além disso, já abrimos a agenda para 2011 desde começo de 2010, por isso recomendamos que os interessados nos procurem com um ano de antecedência", afirma Martha.

Sobre a capela

Com estilo neoclássico, a capela foi construída na década de 40 e sua inauguração deu-se em 20 de janeiro de 1951. Desde então, a capela passou por transformações somente na área externa entre 1998 e 1999, quando todo o prédio do Colégio Sion foi restaurado. Seu estilo guarda as características das capelas de Nossa Senhora de Sion de outros países.

A Congregação de Nossa Senhora de Sion foi fundada em 1842 pelo padre Theodoro Ratisbonne, que era um judeu, e que converteu-se ao cristianismo em 1827 (vejam que interessante!). As irmãs francesas da congregação chegaram ao Brasil em 1889.

Serviço

Capela do Colégio Sion

Avenida Higienópolis, 983 - Higienópolis, São Paulo

Agendamento de datas: Martha Dias

Atendimento: de 2ª e 5ª feiras das 14h às 17h.

Informações: (11) 3825-6966

Um pouco mais sobre o Colégio Sion, até para conhecimento das noivas que ali vão se casar e para as mães e pais que querem colocar seus filhos para estudar lá!

Situado na avenida Higienópolis o edifício do Colégio de 12 mil metros quadrados foi construído em estilo eclético nas primeiras décadas deste século e atualmente é considerado patrimônio histórico da cidade de São Paulo. Trata-se de um projeto do engenheiro-arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo. A instituição católica mantida pela Congregação Nossa Senhora de Sion, fundada na França em 1854, possui cerca de 1.100 alunos matriculados da Educação Infantil até o Ensino Médio e já está totalmente adaptado às novas resoluções do MEC para o Ensino Fundamental em nove anos. Dentro da instituição encontra-se uma capela com estilo neoclássico construída na década de 40 e inaugurada em 20 de janeiro de 1951 (20 de janeiro é meu aniversário...só curiosidade e coincidência). Desde este o período, a construção passou por transformações na área externa entre 1998 e 1999, quando todo o prédio do Colégio Sion foi restaurado.

Minha filha no 1o dia de aula e na 1a hora na sala de aula do Sion: chorou tadinha...

A capela foi reaberta para realizar cerimônias de casamentos depois de 30 anos fechada para essas ocasiões. O local faz parte do conjunto arquitetônico da instituição de ensino, projetado por Ramos de Azevedo, de caráter histórico, tombado e preservado.

Origem da Nossa Senhora do Sion

O jovem Afonso Ratsbonne pertencia a uma rica família israelita. Jovem e boêmio, dizia-se ateu. Certa feita, empreende longa viagem ao Oriente e resolve passar alguns dias em Roma, onde, ao ver a degradação dos judeus no "ghetto" romano teve seu ódio aos cristãos ativado.

Após visitar todos os pontos históricos e artísticos da capital italiana decide ir à casa de um amigo protestante que há tempos não via. Ao entrar, porém, em sua residência, o empregado equivocou-se e levou-a à presença do irmão desse amigo, o barão de Bussières, fervoroso católico, há pouco convertido do protestantismo.

Conversam amigavelmente e após alguns minutos travou-se entre ambos uma forte discussão sobre religião. O barão teve uma idéia: lançou-lhe ao pescoço a "Medalha Milagrosa". Ratisbonne protestou, mas aceitou educadamente o presente e concordou ainda em copiar a famosa oração à Virgem, o "Lembrai-vos".

No dia seguinte, Ratisbonne encontrou-se por acaso com o barão em frente à igreja de Santo André e, para fazer-lhe companhia, penetrou no templo. Ao cabo de alguns minutos, cansado de esperar pelo amigo que se dirigira à sacristia, o judeu correu à igreja com os olhos para ver se encontrava alguma obra de arte, mas, de repente, uma visão deslumbrante prendeu-lhe a atenção.

Uma Senhora de porte majestoso, adornada de roupas alvíssimas e com um manto azul sobre os ombros, mais luminosa do que o sol e olhando-o com inefável doçura, parecia ter os braços abertos inclinados para ele. Sem saber como, o ateu ajoelhou-se junto à balaustrada da capela. Procurou erguer os olhos, mas a Virgem da Medalha levantou duas vezes a sua mão e colocou-a sobre a cabeça de Afonso, obrigando-o a baixá-la. Neste ínterim, o barão de Bussières, apreensivo por ter feito seu companheiro esperar por muito tempo, procurou-o pela igreja e viu Ratisbonne de joelhos e imóvel. Impressionado, olhou-o de perto e percebeu que seu rosto estava pálido e banhado em lágrimas. O barão chamou-o e Afonso abraçou-o soluçando e pediu para falar com um sacerdote.

Após alguns dias de instrução religiosa, Afonso Ratisbonne foi batizado solenemente e, quando o padre perguntou-lhe o nome, respondeu humildemente: "Maria".

Este fato ocorrido em 1842 não permaneceu isolado, pois devido à conversão de seu irmão Afonso o padre Teodoro Ratisbonne, que há muito tempo pertencia ao redil de Cristo, teve a idéia de fundar uma congregação religiosa destinada a trabalhar pela conversão do povo de Israel.

Unindo seus esforços nesta instituição missionária e movidos pelo mútuo e supremo ideal de salvar as almas, os dois irmãos ficaram imaginando qual nome que daria à sua ordem religiosa, fundada sob a inspiração de Maria Santíssima. Debalde procurava o padre Teodoro imaginar um novo título para a Rainha do Céu, quando certo dia, após celebrar a santa missa, ao abrir um livrinho para rezar a sua "ação de graças", a primeira palavra que viu foi: SION (Sião). Esse nome essencialmente bíblico harmonizava-se tão bem com a obra iniciada pelos irmãos Ratisbonne, que logo foi adotado, criando-se assim para a nova congregação o título de Nossa Senhora de Sion, que é representada de pé com a vestimenta das mulheres de Israel, tendo sobre a cabeça uma coroa de quatro pontas. Segura com as mãos o Menino Jesus, que está sentado sobre elas, de costas para sua mãe.

A Congreação espalhou-se pelo mundo inteiro, tendo as religiosas chegado ao Brasil em 1889, onde instalaram uma casa no Rio de Janeiro e em Petrópolis.

Muito feliz em poder colocar minha filha lá...mesmo porquê me traz uma nostalgia muito boa do colégio onde estudei em Santos, no "Stella Maris" da mesma congreção do "Madre Alix" aqui se São Paulo, mesmo símbolo etc...aliás preciso saber se a Capela do "Stella Maris" está fazendo um casamento ou outro, pois meu sonho quando adolescente, era se, eu continuasse morando em Santos, coisa que não aconteceu (só ficaram na cidade minha família materna e minha mãe), eu me casaria lá, também uma capela linda e que nós como alunas íamos quase todo dia orar lá com nossa sala de aula na época do primário e depois os costumes foram mudando um pouco...por isso é importante escolhermos bem o colégio dos nossos filhos, pois fica uma base muito forte pra gente mais forte!

Bom, é isso, um post diferente hoje!

Um grande beijo,

Amandica Accioli Salusse

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